Evolução no Tratamento dos Diabéticos

Recentemente, o laboratório Abbott lançou o tão aguardado sistema de monitoramento de glicose FreeStyle Libre no Brasil. Já existia há alguns meses na Europa, e agora nossos diabéticos passam a contar com essa ferramenta inovadora e revolucionária. O produto, único no mundo, substitui os medidores de glicose no sangue, que ainda utilizam o método convencional de picadas em ponta de dedo e gota de sangue na fita reagente.

É possível agora obter a glicemia em tempo real, inúmeras vezes ao dia, com informações sobre tendências e relatórios abrangentes.

Para ler a glicemia, é necessário apenas aproximar o equipamento do sensor. O aparelho promete facilitar o dia a dia dos diabéticos, especialmente aqueles usuários de insulina e crianças que precisam de testes frequentes para monitorar a glicemia.

Vantagens do novo glicosímetro FreeStyle Libre:

• 1. Possui um pequeno sensor - 35 mm x 5 mm - (semelhante a uma moeda de 1 real), aplicado na parte posterior do braço, que mede de forma contínua as leituras da glicose e armazena os dados durante o dia e a noite.
• 2. O leitor captura as informações do sensor por meio de um rápido scan de 1 segundo, inclusive sobre a roupa.
• 3. É possível tomar banho, nadar ou praticar exercícios sem se preocupar. O sensor foi desenvolvido para ser resistente à água e durar até 14 dias.
• 4. A cada scan, o leitor mostra um gráfico com o passado, o presente e o futuro da sua glicose. O passado é apresentado por meio do histórico das últimas 8 horas. O presente é a sua glicose no momento do scan. E o futuro é mostrado por meio de uma seta que indica a tendência da sua glicose.
• 5. Não exige calibração já que elimina picadas dolorosas no dedo necessárias para calibração.

Sensor do Freestyle Libre (tamanho real)

Como funciona:
O leitor possui uma tecnologia avançada que captura as informações do sensor em um rápido scan e as apresenta em gráficos e relatórios de fácil entendimento. Basta aproximar o aparelho do sensor para o scanner captar as informações.

Por: Dr. Rodrigo Doré Brzezinski